quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Resumo de Sessão #1 - Um Grupo Improvável

    Salve! Este é o primeiro de uma série de resumos das sessões de campanha mais antigos, contando as aventuras e (mais recorrentes) desventuras do maior grupo de heróis desbravadores que Tellerian já viu. Antes que os reportes de verdade comecem, farei uma narração um tanto apressada dos eventos decorridos durante as sessões dos últimos meses.
    Os personagens são a elfa ladina Laurana (Julia), o elfo monge Gadeus (Neto), o bárbaro meio orc Ugo (Caio), o feiticeiro meio anjo Kaly (Eddie), a paladina draconato Brianna (Marcela) e o arcanista  milenar Rafiki (Arthur).

Capítulo 1: Um Grupo Improvável

    Durante a primeira sessão de campanha, a aventura se inicia com um atordoado e desmemoriado meio-orc, Ugo, acordando numa vila. Tendo em mãos vários pertences roubados e uma população revoltada atrás de si. Numa fuga desenfreada, o azarado meio-orc fere alguns dos aldeões, incitando a fúria da população. Tendo poucas chances contra tantos, Ugo foge para a floresta, seguido de perto por dois caçadores.

     Na floresta, dois elfos camponeses investigam um rastro de homens mortos na orla do bosque e avistam ao longe o meio-orc em fuga. Ferido, Ugo desmaia e é levado por Gadeus para uma casa dentro do bosque. Antes de seguir o amigo, Laurana revista os mortos caídos no chão, encontrando algumas moedas e uma caixa, que rapidamente esconde nos bolsos de suas vestes, guardando um sorriso para si mesma.

    Mais tarde naquela noite, Ugo acorda amarrado numa cadeira e, interrogado pelos elfos, explica que na verdade estava a caçar um grupo de assassinos e foi enfeitiçado por uma elfa negra; ao sair do feitiço, viu-se cercado por homens e segurando pertences roubados. Sem ter como explicar, fugiu da vila, sendo caçado pelos homens que deveria capturar.

    O elfo monge reflete sobre a história do cativo, lembrando da única elfa negra que conhecera: Azira, aquela que o transformou no assassino do melhor amigo. Após uma curta discussão, Gadeus e Laurana decidem agir em prol do meio-orc, desamarrando-o e saindo da floresta enquanto ainda estavam encobertos pelo manto da noite. Na orla da floresta, cercam dois dos assassinos visados por Ugo e entram em combate. Enquanto o meio-orc duela furiosamente com um inimigo, o elfo monge desacorda o outro adversário e Laurana, num golpe pelas costas, degola o segundo.
 
   Colina abaixo, as luzes das tochas se espalham por todo o leito do rio, procurando por Ugo. Aproveitando-se da ausência de tantos aldeões, Gadeus resolve guiar os dois companheiros vila adentro,  decidido a confrontar a elfa negra. Inflado com um desejo de vingança, Ugo rapidamente concorda e os três furtivamente atravessam o rio.

   Dentro da pequena vila, localizaram a carruagem na qual Ugo vira a elfa chegar à cidade. Separando-se dos dois parceiros, Laurana escalou a hospedaria, invadindo-a através da janela e buscando pelo quarto da bruxa.

   Tão logo a gatuna desapareceu, Ugo e Gadeus perceberam que a carruagem começava a se mover, mesmo sem cavalos. Na tentativa de impedir que a criminosa lhes escapasse, o meio orc atravessou o caminho do veículo, sendo atropelado por ele. Uma das portas abriu e, com a calma e a frieza da primeira neve de inverno, Azira desceu.
    Vestida com um manto de pele cinzenta e roupas de couro batido, a elfa negra levantou a sobrancelha, fixando os olhos em Gadeus. O olhar de aço da bruxa ferveu o sangue do elfo e quando ela, na sua sarcástica voz, lhe perguntou:
   - O que faz nestas terras, Gadeus? Há mais algum amigo aqui no qual desejas atirar?
   Em fúria, o monge investiu contra ela, que moveu a mão, invocando uma estaca de pedra do chão, com o som de uma manada de elefantes. A estaca se chocou contra o elfo, jogando-o no ar.
   Ugo partiu para o ataque, mas mal empunhara os machados e Azira o prendeu, criando muros altos de rocha em sua volta. Gadeus curvou-se, fincando um joelho no chão, tinha sangue manchando as roupas, apenas para ver a carruagem novamente se deslocando na direção do deserto.
   Azira partira, após humilhá-lo novamente.
   Os golpes furiosos do meio-orc logo derrubaram uma das paredes e - após o retorno de Laurana, que nada disse sobre o que estivera fazendo - reuniram-se fora da vila, escapando das luzes dos aldeões.
   Ali, no escuro, pactuaram de encerrar a vida daquela elfa, não importando a que custo.

   Considerações: Num resumo um tanto superficial, esta foi a primeira sessão da nossa campanha. Muitos detalhes se perderam da minha memória, pois já faz seis meses desde que isto aconteceu. Poucos eventos grandiosos, sem nenhuma batalha de peso ou personagens perto da morte (vai acontecer bastante). Vemos três dos personagens se reunirem numa causa comum, sem grandes amizades - que serão bastante fortalecidas por essas tais experiências de quase morte.
   Apesar disto, conhecemos uma da antagonista mais odiada, Azira, que na verdade é uma personagem de outra mesa antiga. Aliás, muitos dos personagens que aparecem nas Pré Narrativas são PJs de outra mesa. Kha, Nuitaro e Azira foram todos PJs de um grupo antigo.

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